sexta-feira, setembro 21, 2007

caixa-de-mentiras

um dia
talvez
encontres

na minha
caixa-de-mentiras

um carnaval
embrulhado
com teu
nome

e

quando
rasgares o
papel-de-presente

saberás
que
minha orquestra
de
grilos

continua
tocando
pra
ti





(fevereiro / 2004)

quinta-feira, agosto 02, 2007

Vaxxxcão 2 x 0 Perdidos no Campo


O jogo de ontem foi pródigo. Vejamos quantos motes engraçados (tragicômicos, na verdade) existiriam para abir esse texto. Um time que tem em Perdigão o seu melhor jogador. Disparado. Que tem o lendário Dario Conca, tão pretendido pelo Internacional, como cérebro do meio-campo. Que tem um ataque com Leandro Amaral, o prícipe gremista e Alan Kardec, que dispensa piadinhas óbvias. Que é treinado pelo adorado e odiado (na mesma proporção) Celso Roth. Esse time, com tudo isso (tudo, nesse caso, é um impropério meu), não só ganhou do Inter e está em terceiro lugar na tabela. Esse time jogou muito melhor do que o colorado, nessa fatídica noite gelada de Porto Alegre. Mas esse texto vai tentar não começar engraçadinho. Porque não teve graça nenhuma essa derrota.

Ontem senti os anos noventa renascendo no Beira-Rio. Não exatamente pela derrota para o Vaxxcão do neo-ofensivista Celso Roth (o homem está enlouquecendo), nem pela atuação exuberante de Perdigão e Alan Kardec. O probema, ontem, foi a falta de esperança da torcida. A falta de confiança no time. E, principalmente, a falta de qualidade do treinador.

No início, naquele gol imperdível que Pato perdeu, estava escrita a história do jogo. Aquele friozinho na barriga virou um frigorífico. Aos poucos. Em doses homeopáticas. O mesmo friozinho que dava quando Cleomir pisava no gramado. Ou quando Paulo Isidoro perdia um gol feito. Ou quando Sílvio se transformava num Aranha-Negra. Ou quando Leandro Guerreiro (ah, o Leadro Guerreiro, aquele filho da...) perdeu aquela bola no Mineirão. E logo o Vasco já estava ganhando de dois a zero.

Um passeio. E o Inter perdido em campo. Sem esquema, com jogadores fora de posição, além de algumas mediocridades. É risível o posicionamento do time em campo. O Vasco simplesmente tomou conta da faixa central do campo do Beira-Rio. Parecia que os jogadores do time carioca conheciam o gramado como conhecem as ruas do bairro de São Cristovão. E o buraco no meio-campo colorado. De novo. Parece um Kharma. Não tem sentido amontoar zagueiros para liberar um ala-direita que não parece ter condições de jogar a primeira divisão do Gauchão e um ala-esquerda que se esconde do jogo. Aliás, Alex é um caso a parte. Não pode ser ala ou lateral. Não tem físico para isso. O apito de Sálvio Espinola anunciando o final da primeira etapa foi um alívio. Não que houvesse esperança real de que o time virasse o jogo, ou pelo menos empatasse, mas pelo menos o fiasco estava interropido. E aí era a hora do treinador. Treinador porque Alexandre Gallo ainda não é técnico de futebol. Pode até vir a ser algum dia, mas ainda não é.

E no intevalo ele provou que ainda não é técnico. Mesmo.Também provou que não conhece muito o material que tem nas mãos. Tirar Diego Bottin era uma obviedade. Magal, inclusive, vinha atuando razoavelmente médio (essa redundância é apropriada para ele) na lateral. E de lá não deveria ter saído. Para lá voltou. Mas tirar Roger, um dos únicos que tentava alguma coisa em campo, não tem explicação. E assim foi o Inter para o segudo tempo, direto do 3-5-2 para o 4-3-3. Com Christian ao lado de Iarley e Pato. Aconteceu o esperado. O time pressionou desorganizadamente, até criou algumas chances de gol, mas a torcida já sabia. Não ia dar. Mas, para completar a atuação de luxo do treinador, quando Pinga machucou-se, ao invés de puxar Alex para o meio, onde rende melhor, entrou Luciano Henrique. E sobre Luciano Henrique não há o que falar, partindo do principio que a participação mais destacada dele foi uma furada de bola na entrada da área. Não precisa muito para imaginar a reação da torcida, que àquelas alturas já tinha, como diz o Pedro Ernesto, jogado, pisado em cima, torcido e rasgado de raiva a toalha. Ainda houve um pênalti escandaloso sobre Christian, onde o juiz deu falta do atacante, um claro exemplo de perigo de gol. Juiz que teve atuação muito ruim. Mas o time colorado conseguiu fazer isso não ser o maior problema.

E nessas o jogo foi indo, indo e iu, como disse uma vez um sábio jogador gremista. O jogo iu, os jogadores foram, Gallo deu explicações, a torcida também iu, cabisbaixa, e eu tomei mais uma ou duas cervejas no bar ao lado do Gigante, esperando diminuir o movimento e acabei indo, me lembrando da sina colorada, dos anos noventa, do Cleomir, do Paulo Isidoro, do goleiro Sílvio, do Leandro Guerreiro (ah, o Leandro Guerreiro, aquele filho da...)...

segunda-feira, junho 11, 2007

DIA 12 DE JUNHO

Se tem um dia que não precisava ser hoje, é hoje.

domingo, junho 10, 2007

O POLONÊS VOADOR



Incrível. O acidente em que se envolveu o primeiro polonês a pilotar na história da Fórmula 1 só pode ser descrito assim. E o mais incrível de tudo: depois de Robert Kubica voar, bater de frente no muro, atravessar a pista largando metade do carro pelo caminho, bater de novo em outro muro, cair de lado e parecer inconsciente, o piloto simplesmente teve uma leve torção no tornozelo.


Depois disso tudo o cara só teve uma leve lesão no tornozelo (graças a Deus). Os carros de Fórmula 1 são mesmo muito seguros. Fico pensando porque essa tecnologia não é usada, que seja em escala menor, para proteger os carros comuns. São tantos os acidentes bestas que causam a morte de milhares de pessoas por ano no trânsito das cidades e nas estradas que é de se pensar até que ponto os automóveis são seguros. Mesmo considerando a imprudência de muitos, não seria pedir demais o aumento das medidas para proteger os motoristas. Principalmente os carros populares, que além de serem pequenos, parecem feitos com "latarias de plástico".


Melhoras ao piloto da BMW. E ele deve estar agradecendo ao santo protetor e ao engenheiro que projetou o carro. Por que, literalmente, nasceu de novo!

EM ÁGUA DE CHUVA, PEIXE NÃO NADA





Foi abaixo de muita chuva, granizo, pressão de repórteres mais interessados em ir para casa, pressão do Santos para não jogar e muito alagamento no gramado, que mais parecia uma lagoa. Mas o Inter cumpriu o seu papel e desbancou o "poderoso" time da Vila Belmiro por 1 a 0 no estádio Beira-Rio.




A partida começou com atraso, decisão do árbitro para esperar a drenagem funcionar melhor. O jogo foi equilibrado no ínício, com ligeira vantagem do colorado, que demonstrou muita garra e vontade de vencer. Pato, que já havia perdido uma chance, decidiu a partida aos 41 do primeiro tempo, numa rebatida errada do goleiro Roger (aquele da G Magazine). O futro craque de 17 anos teve frieza, como sempre, e meteu a bola pro fundo das redes.




No segundo tempo o Inter tratou de segurar o resultado. Em alguns momentos a partida ficou mais para o Santos, mas nunca com grandes perigos para o gol de Clemer, que mais uma vez jogou bem. Pinga também se destacou novamente. Mesmo no campo encharcado, o meia mostrou bom futebol e principalmente muita inteligência na hora de fazer as jogadas. Sidnei vai confirmando ser um zagueiro de futuro. O lateral/zagueiro Mineiro entrou muito mal novamente e do seu lado nasceram as jogadas de maior perigo do alvi-negro.




O Internacional agora está na décima terceira posição na tabela, logo atrás do Juventude, que é o décimo segundo. Juventude que venceu o Cruzeiro no Mineirão, por 3 a 2, no resultado mais surpreendente da rodada.


O Grêmio vem logo atrás, na décima quarta posição. Novamente o tricolor jogou fora de casa e perdeu. É verdade que é o time reserva, mas uma equipe que conta com Amoroso, Lucas, Edmílson e Galatto não pode tomar 4 de um time como o Vasco da Gama. E com direito a dois gols de Romário. Acredito que o treinador tenha muita responsabilidade nesses resultados. Cito como exemplo a declaração de Mano de que o grupo foi jogar no Rio de Janeiro por obrigação. Ora, é o Campeonato Brasileiro. Não é um jogo de segunda divisão gaúcha ou coisa que o valha. Às vezes falta um pouco de humildade para o ótimo treinador gremista. Até porque quando o Grêmio joga com os titulares fora não consegue bons resultados também.

GRANIZO SANTA-MARIENSE


E depois muito gelo caindo do céu.
O tempo nessa cidade, só para variar, continua meio louco.

FOG SANTA-MARIENSE


Muita neblina no início da noite desse sábado.

sábado, junho 09, 2007

TRILHA SONORA


Futuros Amantes


Não se afobe, não

Que nada é pra já

O amor não tem pressa

Ele pode esperar em silêncio

Num fundo de armário

Na posta-restante

Milênios, milênios

No ar


E quem sabe, então

O Rio será

Alguma cidade submersa

Os escafandristas virão

Explorar sua casa

Seu quarto, suas coisas

Sua alma, desvãos


Sábios em vão

Tentarão decifrar

O eco de antigas palavras

Fragmentos de cartas, poemas

Mentiras, retratos

Vestígios de estranha civilização


Não se afobe, não

Que nada é pra já

Amores serão sempre amáveis

Futuros amantes, quiçá

Se amarão sem saber

Com o amor que eu um dia

Deixei pra você



Para tentar acalmar as tristezas, Chico Buarque.

sexta-feira, junho 08, 2007

TRILHA SONORA


Fazia muito tempo que eu não escutava The Clash. Por um acaso desses, baixei o melhor disco deles, London Calling, dum blog de música. Incrível como uma música pode fazer a gente sorrir de graça na rua. Incrível também como uma música às vezes diz tanto sobre um momento, uma felicidade ou uma tisteza. Acho que desde que ouvi pela primeira vez, quarta-feira, já repeti umas quinze vezes! E a trilha sonora desses dias, no meio de muitas coisas, é Train In Vain (Stand By Me). Uma música capaz de levantar o astral, por que tá difícil!


Ouça a música:







quinta-feira, junho 07, 2007

CAPEÃO COM AUTORIDADE



O Internacional venceu o Pachuca agora há pouco e é campeão da Recopa Sul-americana 2007. Numa atuação de luxo, o colorado massacrou o bom time mexicano e empilhou 4 gols (Alex, Pato, Pinga, e um contra). Grande atuação de Pinga, que já parecia que não ia dar certo. Sidnei, o zagueiro de 17 anos, deu conta do recado e pode obrigar Gallo a jogar no 352 com a chegada de Marcão. Iarley também mostrou que é jogador de decisão e cozinhou a defesa adversária. Pato confirmou a frieza de sempre na hora de definir as jogadas e hoje lutou muito quando não tinha a bola no pé.


O time teve a bravura do campeão da Libertadores e do Mundo. Mas, principalmente, mostrou evolução técnica e tática. A direção sinaliza com reforços vindos do exterior, o que pode elevar o Inter a candidato ao título brasileiro. Enfim, um grande título, que pode servir para arrumar a casa colorada.


A torcida deu um show a parte. 52 mil colorados apoiaram o time o tempo todo e vaiaram sempre o time mexicano. Foi o maior público do ano no Rio Grande do Sul. Todos devidamente coroados com as coroas distribuidas pela parceria da direção com a mulinacional Burger King. A idéia é boa e vale torcer para que o Xis do Hertz faça alguma promoção para ajudar o Inter-SM a subir para a primeira esse ano.


Sobre a invasão, acredito que criticar os torcedores que entraram no gramado é muita hipocrisia. Qualquer pessoa que estivesse próxima daquele portão não iria resistir a tentação de pisar no campo do Beira-Rio. A crítica a ser feita deve ser à segurança, pois o portão foi aberto, não pulado. Mesmo assim foi bonito ver atorcida no gramado, apesar dos pesares.


RÁPIDAS


- O Boca Juniors é o adversário do Grêmio na final da Libertadores. Como eu acreditava, passou por cima do Cúcuta, que havia ganho a primeira partidapor 3 a 1. O resultado, 3 a 0, mostrou a diferença de grandeza entre os dois times. Os colombianos eram bem armados, mas sempre me pareceram contar com uma grande dose de sorte. Com o desfalque do melhor jogador do time, Blás Perez, virou um time comum. Como me disse um amigo, o Cúcuta parecia um time de 11 Renterías. Agora é briga de cachorro grande, mas acredito que o Boca é favorito. A chance do Grêmio é tentar fazer um jogo diferente dos que vem fazendo fora de casa. Se jogar como jogou as outras partidas longe do Olímpico, volta com uma goleada para o Brasil. Mas em decisão, tudo é possível.


- O Fluminense mostrou que camisa ainda faz diferença no Brasil. Com gol do ex-gremista Roger, Renato ganhou o primeiro título da carreira e mostrou que tem estrela. Mário Sérgio continua sem ganhar nada. O estádio não estava lotado, o que mostra que o título ficou com o time e a torcida que mereceram.

segunda-feira, junho 04, 2007

TRILHA SONORA


O MUNDO É UM MOINHO



Ainda é cedo amor

Mal começaste a conhecer a vida

Já anuncias a hora de partida

Sem saber mesmo o rumo que iras tomar


Presta atenção querida

Embora eu saiba que estás resolvida

Em cada esquina cai um pouco tua vida

Em pouco tempo não serás mais o que és


Ouça-me bem amor

Preste atenção, o mundo é um moinho

Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos

Vai reduzir as ilusões à pó


Preste atenção querida

Em cada amor tu herdarás só o cinismo

Quando notares estás à beira do abismo

Abismo que cavastes com teus pés


Cartola

__________________________________________

Ouça-me bem amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos

Vai reduzir as ilusões à pó

__________________________________________


Com certeza, uma das estrofes mais lindas da música brasileira. Seguindo aquele pensamento mágico: se fosse para eu escrever algo que alguém algum dia escreveu, que fosse isso.

Cartola. Compositor que fundou a Estação Primeira de Mangueira, escolheu as cores da Escola, foi dono do bar ZiCartola, serviu cafezinho em repartição pública, lavou carros na madrugada do Rio de Janeiro e só gravou o primeiro disco em 1974, com 65 anos de idade. Morreu pobre. Às vezes é triste dizer que isso é o Brasil.





VOLVER


Um diretor no seu melhor momento.

Uma atriz no seu melhor momento.


Um grande filme.

INTER VENCE A PRIMEIRA NO BRASILEIRÃO 2007



O Internacional jogou contra o Náutico na noite dessa segunda-feira no estádio Beira-Rio. E, como era de se esperar, ganhou e não sofreu maiores riscos. Gols de Iarley e Alex.


Destaque para a boa atuação do lateral-direito Diego, que apoiou mais do que Ceará durante todo esse ano. Atuação terrível do árbitro, que expulsou Márcio Mossoró bisonhamente, num lance em que nem ele nem Pinga fizeram nada. O zagueiro do time do estádio dos Aflitos ficou na boa.


Alex voltou bem mas ainda carece de ritmo de jogo. Pinga rodou, rodou e mais uma vez foi até lugar nenhum. O zagueiro Sidnei teve atuação regular. Bem trabalhado pode dar certo.


Para o jogo de quinta, o colorado recuperou um pouco da auto-estima e com o apoio da torcida tem tudo para conquistar o título. Só precisa atuar com um meio campo equilibrado.


Meu time para a decisão:


Clemer


Ceará

Índio

Sidnei

Rubens Cardoso


Edinho

Wellington Monteiro

Alex

Fernandão


Iarley

Alexandre Pato


Só para constar: com a contratação de Marcão, se o Internacional trouxer um meio-de-campo muito bom, pode atuar no 352. Seria o primeiro 352 montado no colorado que contaria com os jogadores teoricamente certos (porque no futebol, ao contrário do que muitos querem sempre afirmar, não existem certezas). O time:


Clemer


Ceará (Diego é muito mais ala que ele e, se confirmar que tem potencial, pode ganhar posição. Mas por enquanto Ceará é insubstituível)

Índio

Sidnei

Marcão

Alex ou Rubens Cardoso (no 352 pode render muito - comparado a ele mesmo em qualquer outro esquema)


Wellington Monteiro (Edinho deve ser vendido)

Magal (seja o que Deus quiser)

---contatação---


Fernandão

Alexandre Pato


PAREDES

que razão
perder teu
rastro numa
parede de
pensamentos
pré-moldados?

de que adianta
plantar
pés-de-guerra
entre nós
dois?

quero
continuar
a fazer
muros de
algodao-doce
no teu
corpo

sexta-feira, junho 01, 2007

ROCKY BALBOA, O VERDADEIRO INACREDITÁVEL



Foram três os filmes aos quais assisti nessa semana:

- Babel

- O Labirinto do Fauno

- Rocky Balboa


O que posso dizer deles:


- O Labirinto do Fauno:

Um filme fantástico, está entre os melhores que vi. O diretor Guillermo Del Toro acertou a mão. Uma mistura de fábula e crítica política na medida certa. Com certeza o melhor filme dos três. A menina Ofélia (Ivana baquero) é de uma empatia absurda. Espero que continue atuando.


- Babel:

O cinema dito "independente", que de independente não tem mais nada, começa a criar teias de aranha. O lugar comum de contar várias histórias interligadas por um único incidente começa a ficar cansativo. Parece um desespero querer resumir o limbo da sociedade a uma teia de relacionamentos. É óbvio que os acontecimentos estão ligados. Mas Crash mostra isso com muito mais fidelidade. O perigo de forçar a barra assim é o de ficar refém de um tiro em Marrocos e de crianças americanas no México. Técnicamente muito bom. Roteiro abaixo da média. Atores em bom momento. Bons demais, preocupados demais com a pose perante o social. A parceria de Amores Brutos parece estar fadada a um triste final. É hora de reinventar.


- Rocky Balboa:

A coisa mais comum em rodinhas "inteligentes" é alguém descer o pau em filmes ditos "blockbusters". Pois eu confesso:

Gosto muito dos enlatados.

A principal vantagem desse tipo de filme é a de que ninguém quer fazer de conta que é inteligente. Rocky Balboa nunca foi inteligente. Stallone na minha opinião é um injustiçado. Além de sempre atuar bem nos filmes da série (com exceção do quinto), CopLand mostra a qualidade do descendente de italianos como ator.
O sexto filme da série é muito bom. Não há pessoa nesse mundo que não se segure no sofá para não dar um soco ao som da espetacular música tema, enquanto Rocky golpeia mais um infeliz adversário, ao mesmo tempo em que se livra dos fantasmas do passado. Quem vence no final não importa. O que importa é saber detalhes de produção, como o de que a luta final foi filmada numa arena lotada por 14 mil espectadores, que mesmo esperando outra luta, gritaram desesperadamente "Rocky, Rocky, Rocky" quando Balboa subiu ao ringue (após acordo com a rede de tv detentora dos direitos da luta). É, com certeza, um grande final para um grande personagem do cinema.

CALA A BOCA, CHÁVEZ!



Me lembrei daquela música do Chico e do Rui Guerra, Cala a Boca Bárbara. Mas hoje a frase tem que ser, Cala a Boca, Chávez! E o contexto, infelizmente, é muito pior.


É bem verdade que foi um cutuco desnescessário, mas faz parte do convívio democrático. O congresso brasileiro pode ser corrupto, adorar uma pizza, só ter sem-vergonhas. Mas foram todos eleitos pelo povo, e são nossos representantes. E, sendo assim, tem todo o direito de lançar manifestos, moções, votos de recomendação e ter opinião, desde que ela seja votada democraticamente dentro da Casa.


O voto de recomendação pela revisão do cancelamento da concessão da RCTV se enquadra aí. Chávez tem todo o direito também de falar o que quiser do Congresso do Brasil. Mas que bobagem que falou.O presidente Venezuelano cada vez mais se afunda no próprio ego. Dizer que o Congresso brasileiro é "papagaio dos Estados Unidos" ou coisa que o valha é dose. Principalmente vindo de quem vem. Lula agiu bem exigindo explicações do embaixador venezuelano no Brasil.
E assim vai a América do Sul. Do jeito que a coisa anda, golpes de Estado se avizinham. E a história do continente continuará dando voltas ao redor do próprio rabo.

SGT. PEPPER'S



Hoje o disco que mudou a história da música popular no século XX faz aniversário. São quarenta anos desde que os Beatles lançaram o álbum que elevou o rock and roll a uma categoria poucas vezes alcançada novamente. De cabeça, só me lembro de The Dark Side of The Moon como um disco com tamanho apuro técnico e tão revolucionário esteticamente. Obviamente que existem muitos outros, mas esses talvez sejam os mais importantes.


Depois de abandonar as apresentações em palcos, pela histeria das fãs e pela dificuldade de reproduzir fielmente os discos, o quarteto passou muito tempo em estúdios. Combinado com a ebulição criativa de Lennon, McCartney e Harrison, e com a produção refinada de george Martin, o resultado não poderia ser outro.


Rubber Soul e Revolver foram ensaios muito bem feitos, mas em Sgt. Pepper's, o tiro foi no alvo. Inovando com arranjos inteligentes e com músicas que se completavam umas com as outras, como se fossem parte de uma história, o disco era perfeito.

As canções não eram exatamente o que poderia se chamar de rock tradicional. Lucy In The Sky With Diamonds, When I'm 64, With a litle Help For My Friends. Essas e todas as outras logo viraram clássicos da música popular. Sem contar a fantástica capa, uma fotomontagem com personagens importantes da cultura mundial, como Bob Dylan, Marlon Brando, Marilyn Monroe e Karl Marx.


Conheci o álbum da melhor forma possível. Já iniciara minha coleção de discos dos Beatles e Sgt. Pepper's era um desejo antigo. Faz muito tempo isso, e na minha estante já estavam Please, Please Me, Magical Mystery Tour e With the Beatles. Já conhecia a fama, mas a primeira audição foi incrível. Foi como uma viagem, sensação que tive depois de novo ao ouvir outro clássico: Abbey Road. Mas isso é assunto para outro dia.

quinta-feira, maio 31, 2007

INTER ARMA RETRANCA E SAI DERROTADO



Se existe um nome para a postura do time do Internacional contra o Pachuca na final da Recopa este é "RETRANCA".


A muito tempo não via o colorado jogando tão recuado. O Inter jogou no 3-6-1 e no 4-5-1.Postura que poderia ser considerada inteligente, visto o gol nos primeiros minutos de jogo. Pato teve uma chance e fez um gol. Mas com certeza será criticado pela sua falta de participação, o que é uma bobagem. Depois do gol, o time da Capital gaúcha teve bons momentos e conseguiu levar o jogo de forma equilibrada. Mas o recuo foi muito grande e na metade da primeira etapa, num lance de azar o time mexicano empatou. E dali até os 45 minutos o Inter não passou do meio do campo. No segundo tempo, mesmo cenário. Retranca e balão para frente para tentar o contra-ataque com Pato. Mas o garoto cansou, obviamente. E foi substituído por Iarley. Fernandão jogou como terceiro volante desde o início da partida, completando o meio de campo formado por Edinho, Wellington Monteiro, Maycon (que não entrou em campo) e Pinga ( às vezes de atacante, lutou muito, mas parece que não conseguirá jogar nunca). Um meio de campo digno de um show de horrores.


Com todo esse recuo, obviamente que o Pachuca virou o jogo, em falsa falha do zagueiro Mineiro. Falsa falha porque Mineiro não consegue jogar na sua posição, visto que Rubens Cardoso pensa que é Gilberto. Pena que tem jogado um futebol de Cleomir. No final do jogo, com a entrada de Christian, o Inter melhorou. Num lance dos mais esquisitos do ano, o centro-avante estufou as redes. O juiz, que depois pediria desculpas pelo erro ao técnico Gallo (segundo o treinador), anulou a pedido do bandeirinha, que não sabia onde deveria ficar e, segundo Iarley, formou a barreira sem pedido dos jogadores colorados. Falha do juíz e do bandeira. Na repetição da falta, Rubens Cardoso acertou o travessão. Fim de jogo, o Inter comemora e deve comemorar o resultado. Para o jogo da volta, deve-se repensar a escalação. Vale ressaltar a questão da altitude, que prejudicou a equipe no preparo físico.


No jogo da volta, com o apoio da torcida, o Inter tem muitas chances reverter esse resultado. Resta saber se coseguirá equilibrar o time, que parece que ou ataca ou defende. Ou não faz nem uma coisa nem outra.


Considerações


- Insuportável a transmissão da TV Com. Além do amadorismo técnico, o tratamento dispensado ao time é muito exagerado. Em outras épocas, jogar assim era inteligente e ser copeiro.

- Fernandão foi sacrificado como volante. Quando Gallo alterou o time, todo o tempo foram dois atacantes. Não entendi. Deu entrevista no final de jogo, com muita inteligência, como sempre, o que inacreditavelmente é motivo de irritação para alguns.

- Não ouvi revolta com o erro do árbitro, que prejudicou, sim, o time colorado. O comentarista da Gaúcha chegou ao ponto de dizer que o árbitro acertou no lance polêmico e não há nada a corrigir. Não interessa se o time jogou bem ou não nessa hora. Aposto que se o Inter tivesse massacrado e acontecesse o mesmo lance, haveria revoltas.

- Maycon não pode nem entrar no estádio Beira-Rio. O volante simplesmente não encosta na bola, e hoje nem faltas fez.

- Ceará está mal, parece estar mais cansado do que em má fase.

- Alex deve voltar ao time.
- Clemer voltou para onde não deveria ter saído.

CHÁVEZ & RCTV




Como todoas as coisas que envolvem a questão chamada liberdade de imprensa, o caso RCTV e o governo do pseudo-ditador da Venezuela é polêmico. Não me coloco entre aqueles que pensam que a mídia é inatingível. Os países são soberanos, e para o bem ou para o mal Chávez foi, tecnicamente, eleito.

Acredito que falte consciência para a sociedade de que na Venezuela, assim como no Brasil, uma emissora de televisão ocupa um canal de transmissão que é propriedade do Estado, em última análise, da sociedade. Sendo assim, essas redes estão sim, sob controle do Estado. Não concordo com a postura autoritária do governante venezuelano e muito menos com grande parte das ações dele como presidente. Porém, tenho consciência de que nesse caso talvez o furo da bala seja mais embaixo.

Em 2002, durante o malfadado golpe na Venezuela (prontamente aceito pelo embaixador americano no país), a RCTV serviu de palanque para os militares golpistas, além de fazer parte do novo governo que assumiu e ter papel fundamental no andamento do golpe.

Partindo desse princípio da concessão, se a RCTV fosse um jornal, que não faz uso de nenhuma propriedade do governo, nenhum problema em ser golpista. Mas, me parece meio absurdo uma empresa que claramente atentou contra a democracia, posar de coitadinha numa situação como essa. Quer ser golpista, que seja. O fato é que esse tipo de postura acarreta arcar com as consequencias óbvias.

Com relação a conduta e cobertura da mídia brasileira:
Todas as empresas repudiaram o fechamento e isso é natural. Porém as informações sempre vêm incompletas. Quase nunca é lembrado, com o devido peso, o acontecimento do golpe em 2002.

Em resumo, acho que vale uma reflexão da mídia sobre o corporativismo, além de necessitarmos todos de uma reflexão. Canais de tv e estações de rádio são propriedades públicas, e essas concessões acabam e devem ser renovadas, seja para o mesma empresa ou para outra. Esse conhecimento é o que esse episódio deveria trazer de bom, mas não está trazendo e nem trará.


Quanto a situação venezuelana, é difícil fazer um julgamento com certezas, pois a polarização de opiniões sobre assunto é muito grande, e tanto as opiniões dum lado como as do outro vêm carregadas de um viés ideológico enorme.






segunda-feira, maio 21, 2007

Pérolas!













Vendo os gols da série B me deparei com essa:
Getúlio Vargas é o goleiro do Fortaleza.
Na hora me lembrei do goleiro Fernando Henrique, reserva do Fluminense, que inclusive atuou contra o Grêmio nesse domingo.
A bobagem da coisa é que Getúlio Vargas era do Flamengo. Não tive saco de procurar, mas deve ter havido pelo menos um Fla-Flu com Getúlio e FH no gol.

PS 1: Dado espetacular sobre FH no site do Flu:
"Jogos: 121 / Gols sofridos: 172"
Que média!

PS 2: Há uma promoção fantástica na loja do site do Fluminense:
"Compre uma manga longa oficial e ganhe um chapéu australiano! Por apenas R$ 139,00"
Imagina um infeliz de camiseta manga longa do fluminense e com um chapéu australianoem Copacabana, só afetando! Que fase!



Derrota, de Novo


Como diria um conhecido da mídia gaúcha: "O Inter jogou como nunca, e perdeu como sempre!".

Mais uma derrota, uma posição constrangedora no Campeonato Brasileiro 2007. Vi somente o primeiro tempo do jogo e confesso que estava gostando do que via. Porém no segundo tempo Renan foi o nome do jogo, e quando o goleiro é o nome do jogo, já sabe...

Acho que o Gallo ainda pode acertar, acredito ser ele um treinador de idéias novas, que com algum tempo pode encaixar esse time do Inter. Mas é fundamental que a direção traga reforços.


A questão Vargas:

Vargas é um bom jogador, mas na minha opinião é mais propaganda do que futebol mesmo. Esteve machucado grande parte do ano passado e jogou uma ou duas partidas bem. Tem o crédito do segundo tempo do mundial... mas ali os deuses do futebol estavam do lado vermelho. O grande problema é a substituição. Se o Inter realmente anunciar Magrão, pode dar o boné e tchau, tchau Vargas. Magrão joga no mínimo três vezes mais que o Colombiano. Mas, se não contratar um jogador desse nível, é bom a torcida se preparar para os horrores de um meio de campo com Maycon e Edinho.


A questão imprensa:

Tenho acompanhado esse racha entre Inter e imprensa.

Clemer se excedeu. Fato.

A direção tem uma má relação com a imprensa. Fato.

A reportagem que cobre o Internacional é mais agressiva que a que cobre o Grêmio (vide ano passado). Fato.

A imprensa deve fazer auto-crítica com mais frequência (vide Abel ano passado, e muitos jornalistas que até hoje não reconhecem os méritos do treinador. Imagina se fosse um técnico gaúcho). Fato.

É uma idiotice impedir um profissional de trabalhar. Fato.


Acho que o principal de tudo é que não existem santos nessa história. Todos têm que botar a cabeça no travesseiro e refletir sobre os atos, mas se tem um lado que não pode ficar fazendo bobagem, esse é o do Internacional. A instituição é muito maior do que administradores incompetentes. O julgamento da conduta da mídia quem fará é o consumidor.


A questão Recopa:

Não tem desculpa para tão pouca divulgação de uma disputa que é, sim, importante (vide finais entre Boca e São Paulo ano passado).


Uma última: apesar do erro, acho que o zagueiro TITI tem futuro, é só trabalhar o emocional. pelo menos não erra todos os passes que dá. E Mineiro parece ser um bom jogador também. se realmente joga o que jogou sábado, é melhor que todos os outros laterais do Beira-Rio pós-Jorge Wagner.


segunda-feira, maio 14, 2007

Prá Ver a Banda Passar...



Engraçado como são as coisas. Hoje por acaso passei na Feira do Livro e ouvi, lá longe, o som de metais ensaiando. Cheguei perto da praça de alimentação e eis que me deparo com a banda da Brigada Militar se aquecendo para detonar a metaleira.


Sempre achei fantástico o som de bandas marciais. Me lembro que quando eu era guri, estudava em um colégio que desfilava todos os dias 7 e 20 de setembro na Avenida Cavalhada, em Porto Alegre. A minha escola era pequena, e não tinha banda. Era sempre aquela coisa sem graça de fantasia e faixas (apesar de que na época dos caras-pintadas foi divertido o desfile). Mas eu lembro de ver as outras escolas maiores desfilarem as suas bandas, além das bandas militares e da Brigada. Ficava paralisado com aquele som fantástico que saia dos naipes de metal misturados com os pratos e tambores, sempre tocando uma melodia conhecida.


Pois hoje me vi no rosto de cada criança que lotava a praça de alimentação para ver a banda da Brigada de Santa Maria. Aquela gurizada de colégio, os que passeavam com os pais e também os meninos de rua, com os olhinhos vidrados, brilhando de encantamento pelos som poderoso que mais de vinte metais fazem. Tuba, trumpete, trombone, prato, tambor, clarinetas, além do maestro bonachão com cara de cantor de conjunto que toca no Clube dos Coroas. Tudo conspirando para um momento mágico, que tenho certeza não sairá da cabeça dessa criançada tão cedo.


E é aí que me vem o pensamento que tenho há tempos e que tanto me irrita: por que não é obrigatório o ensino musical nas escolas no Brasil? Vendo o quanto a criança se envolve quando o que está em questão é música e vendo projetos como o da Oficina de Percussão darem tão certo, não consigo entender por que o poder público não investe em música, é tão simples! Um professor de música por escola seria o suficiente. Uma aula por semana seria o suficiente. Uma banda marcial (ou de qualquer outro estilo) por escola, seria o suficiente.


Quantos traficantes, quantos trombadinhas, quantos falcões, quantas crianças sem futuro poderiam encontrar na música um caminho? Qual guri ou guria que não gostaria de tocar numa banda? E, mesmo que fosse só uma criança que não virasse trombadinha, mesmo que fosse só um guri que não virasse traficante, mesmo que fosse só uma criança nesse país todo que não fosse para o mau caminho por causa da música, mesmo assim, já valeria a pena.


Só para constar: Uma pena eu não estar com uma câmera, porque não existe uma foto que preste da Banda da Brigada no google. Incrível!

Estréia Com Derrota, A Velha Rotina


O Internacional estreou no Campeonato Brasileiro 2007 perdendo para o time misto do Botafogo pelo placar de 3 a 2. Repetindo o que acontece há nove anos (a última vitória em estréia foi no longíquo campeonato de 1998, 1 a 0 num GreNal, gol de Christian), o Inter não soube se encontrar em campo no jogo de abertura do certame, e acabou dando um presente de grego para as mamães que assistiram de graça ao jogo no estádio Beira-Rio.
Numa tarde de muito frio, chuvosa na maior parte do tempo, quase quinze mil corajosos torcedores se aventuraram a enfrentar o vento gelado da beira do Lago Guaíba. E viram o time da casa começar melhor, com objetividade e marcação forte. O técnico Gallo optou pelo 3-5-2 na sua estréia dirigindo o time. Edinho atuou recuado, junto a Índio e ao estreante Sidnei (de atuação regular), e o meio de campo contou com W. Monteiro, Vargas e Fernandão mais a frente. É o desenho de time que ganhou o Mundial, mas me parece que não voltará a funcionar. Pato abriu o placar aos quinze minutos, depois de um cruzamento de Ceará e falha completa da defesa botafoguense. A partir daí, o Botafogo foi mais perigoso em contra-ataques, sempre dominando o meio-de-campo. O Botafogo empatou aos 33, em cobrança de falta de Juninho, numa falha coletiva: dos jogadores da barreira, que abriram, e do goleiro Renan, que aceito no seu canto. O gol acordou o Inter, que perdeu um "calhamaço" de gols até o fim da primeira etapa, apesar de o Botafogo manter-se insinuante nos contra-ataques.
O segundo tempo mal começa e o zagueiro Alex é expulso, por falta violenta em Pato (segundo amarelo). Na cobrança da falta, a defesa do alvi-negro faz a linha burra, e Fernandão perde um gol inexplicável. Como quem não faz, leva, o Inter levou. Aos 7 e aos 13, André Lima estufa as redes. Os dois em falhas infantis da defesa colorada. Entre um gol e outro, saiu Sidnei e entrou Pinga. No primeiro, cruzamento para a área, indecisão dos zagueiros e de Renan, André faz de cabeça. No segundo, linha burra, André entra sozinho e encobre a saída de Renan: 3 a 1 Botafogo, vaias no Beira-Rio. Com o resultado, Gallo vai para o tudo ou nada: tira Rubens Cardoso que não encostara na bola durante a partida e coloca Christian (substituição acertada, à meu ver). Aos 24, Pinga lança Christian que domina dentro da área e com categoria marca para o colorado: 3 a 2.
A partir daí, Cuca retrancou o Botafogo e armou uma verdadeira trincheira à frente da área do time carioca. O inter pressionou desesperadamente, desordenadamente e sem qualidade. Resultado: derrota colorada nas duas estréias da tarde: a de Gallo, e a do time no Brasileirão.
Difícil achar um ponto positivo na partida, talvez a atuação de Pinga (com muito receio digo isso). Pro próximo jogo, Gallo vai ter que repensar a escalação do time, colocando um meia de verdade (talvez Pinga) e Fernandão de volta ao ataque ao lado de Pato. Abaixo, as avaliações individuais:
Renan - Mal. Pareceu nervoso, sentindo o peso da titularidade. Falhou nos dois primeiros gols.
Ceará - Parece fora de ritmo. Pelo menos cobrou a falta que resultou no gol de Pato.
Índio - Regular. O "menos ruim" da defesa.
Sidnei - Regular. Pareceu nervoso.
Edinho - O pior jogador em campo. Perdido na função, voltou a mostrar falta de habilidade e excesso de violência em lances infantis.
Rubens Cardoso - Não fez nada em campo.
W. Monteiro - Muito confuso, parecia marcar Vargas a maior parte do tempo.
Vargas - Muito confuso, parecia marcar W. Monteiro a maior partedo tempo. Não acredito que sejatodo esse jogador que a mídia divulga. Até agora poucas atuações realmente boas (é verdade que prejudicado por esquemas).
Fernandão - Perdido em campo, luta muito, mas não é da função. Pedreu gols incríveis. A renovação de contrato pode estar atrapalhando também.
Iarley - Muito mal. Prejudicado pelo esuqema, ele e Fernandão ficam anulados.
Pato - Sempre perigoso, o melhor em campo. Acabou o jogo como terceiro homem do meio.

Pinga - Boa movimentação. Melhorou o meio (ou melhor, só existiu meio-de-campo quando ele entrou). É da função.
Christian - Entrou a fim de jogo. Fez um gol e teve uma chance de cabeça.
Mossoró - Entrou quase no fim e não acrescentou muito. Uma boa arrancada pela direita.

Alexandre Gallo - Estréia desastrada, talvez ainda refém de uma formatação de time e de vestiário implementada pelo Abel. Não seria justo responsabilizá-lo pela derrota. Faltam reforços.

Era isso e um abraço.