sábado, dezembro 20, 2008

Vitório e a pizza de camarão


Antes de escrever, preciso confessar uma coisa. Odeio rodízio de pizza. De todos os rodízios de pizza que fui até hoje, nenhum foi diferente. Todas as pizzas têm o mesmo gosto.

Não é a mesma coisa que pedir uma boa pizza em um restaurante a la carte, tomar uma cervejinha enquanto ela não chega, e saborear os sabores (redundância necessária) que realmente valem a pena, ou os de que se gosta.

O rodízio de pizza segue uma lógica extremamente capitalista. Começa o rodízio, muzzarela. Segue com alguma coisa do tipo Marguerita, que é uma variação da mesma nota sem sair do tom. Depois, Portuguesa, Atum. E assim vai, sabores comuns, vão e voltam, feito onda na beira do mar (é o verão, desculpem).

Lá pelas tantas, quando o cidadão está 'enfasteado', começam a surgir as tão desejadas pizzas "caras": palmito e camarão, entre outras. Daí, obviamente, o vivente come muito menos, gasta menos do "sabor caro" e a pizzaria lucra muito mais, empurrando muito queijo vagabundo para os clientes.

As contratações de final de ano no futebol obedecem, mais ou menos, uma lógica parecida com a dos rodízios de pizza.

Lá no final do brasileiro começam as especulações. Todos querem o jogador bom. Esse seria o "pizza de camarão". Provavelmente um que se destacou no campeonato ou alguém que está encostado na Europa. Muita plantação e acaba tudo na mesma. Ninguém vai para lugar nenhum. Caindo na realidade, os clubes se contentam com as muzzarelas, margueritas e portuguesas. Um meia-boca aqui, outro volante mais ou menos lá, alguém que fez sucesso na segundona vai para um de primeira, nada mais que isso.

Enfarados de jogadores ruins e de especulações esdrúxulas, vai chegando a hora da verdade. Agora não tem mais como os empresários segurarem as pizzas de palmito e camarão. Final de dezembro e janeiro é o momento das grandes contratações. E não tem jeito, afinal, bons jogadores acabam jogando em algum lugar. Sempre. E assim acontece.

Um exemplo clássico do efeito ródízio de pizza é o Grêmio. Os dirigentes sentaram na mesa e disseram: "traremos dois reforços de peso". Começaram a vir as pizzas e os nomes que ouvimos foram Wellington Paulista e Rui Cabeção. Atum e Frango com Catupiry. Comeram, comeram, especularam, esperaram e, não adianta, chegou o momento em que a pizza de camarão teve que vir. E veio.

Alex Mineiro é um grande centroavante. A melhor contratação para o ataque depois do Nilmar nos últimos anos no Estado. Os outros dois que acabaram vindo, os laterais, só enchem o bucho e não acrescentam grandes coisas.

Ainda deve vir um "pizza de palmito" no Grêmio. Por mais despreparados que sejam, os dirigentes devem saber que não passar para a segunda fase num grupo com Aurora e Chicó não seria uma coisa muito boa.

No Inter, as coisas são diferentes. Depois de muitos rodízios na Pizzaria Chuca na década de 90, parece que os dirigentes aprenderam um pouquinho. Não que Vitório, Luigi e Carvalho não sentem à mesa e peçam uma terrível pizza de Milho de vez em quando.

Mas, me parece, os mandatários do campeão de tudo optaram pelo a la carte. Estão sentados na mesa, tomando uma cervejinha, beliscando um aperitivo enquanto o pedido não chega. Estão lá, esperando o momento de atacar uma boa pizza. E aí não importa o sabor. Qualquer pizza em uma boa pizzaria a la carte é melhor do que as melhores do rodízio. A muzzarela do a la carte é melhor que a de camarão do rodízio. Qualquer coisa quando é bem feita e bem pensada é melhor do que outra feita às pressas.

Só espero que não esperem demais e acabem comendo pizza doce de banana com gemada em algum rodízio de segunda linha no Menino Deus.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Professores de la Plata


Inter e Estudiantes não foi um clássico jogo entre brasileiros e argentinos. Foi um massacre.

Não que o time argentino não seja o clássico time argentino. O Estudiantes estava invicto há mais de 40 jogos no bonito estádio Ciudad de la Plata.

Não que o Inter não jogue como um clássico time brasileiro. Um grande trio de atacantes, salvaguardado por uma defesa bem postada de zagueiros técnicos.

O que diferenciou o jogo das propaladas "batalhas" é que a vitória veio ao natural. O time colorado não precisou de uma jornada épica para ganhar, com um a menos, do até então imbatível time do Estudiantes dentro da sua casa. E é isso que o diferencia do seu maior rival. O Inter não se julga pequeno, coitadinho ou perseguido pelos maus não-gaúchos.

O time da beira do rio, do aterro, da bóia cativa, é grande. Não inventa catástrofes, tragédias ou vitórias épicas. Não é um clube transformista da própria história. Um transgênero com problemas existenciais. Não precisa deitar num divã para tratar manias de inferioridade. O jogo foi jogo. E é só isso que um jogo é. O time argentino é forte. Mas foi dobrado pela maior qualidade do adversário. Muitas vezes, o time melhor perde. Não foi o caso.

Verón é um grande jogador, mas cansou, pois tornou-se uma ilha, responsável único pelas jogadas de ataque. O resto do time é igual à grande maioria dos argentinos: raçudos que jogam medianamente. O que não diminui a qualidade do conjunto, muito bem treinado pelo "grande" Astrada.

Do jogo em si, uma arbitragem localista, que expulsou guiñazu sem pensar, mas contemporizou na hora dos amarelos argentinos. Dois impedimentos colorados mal assinalados e um pênalti indiscutível.

As maiores chances foram do time gaúcho, que, no contra-ataque, poderia ter matado o jogo em pelo menos 2 a 0.

E é aí que entra o massacre. O time colorado foi tão forte, que parou os argentinos. A suposta pressão do time de la Plata só serviu para fazer de Lauro o mais presente nas fotografias. Até Edinho não comprometeu (apesar e entregar três bolas para contra-ataques no meio do campo).

Se o Inter vai ser campeão? Não sei. Jogos ruins, erros de treinador e soberba estão aí para provar que tudo pode acontecer no Beira-Rio, mas a tendência é ganhar.

Enfim, depois dessa vitória, não veremos louvação ao Inter. Ganhou por um único motivo: é melhor. Heroísmo contra time de menos expressão é coisa de clube pequeno, que nem alguns que tem por aí.

Aliás, essa história de épico para lá e para cá tem muito a ver com esse mito do gaúchomelhorquetudopovomaismelhordebomdobrasil. Mas isso é assunto para outro post.




domingo, novembro 23, 2008

Obama e os céticos



O que talvez seja mais importante na eleição de Barack Obama, afora o óbvio significado que existe em um homem negro chegar à presidência da nação mais representativa do mundo, respaldado por uma imensa maioria eleitoral, é o golpe dado nos céticos.

Durante oito anos, talvez mais, diversos comentaristas políticos e de economia tergiversaram sobre as possibilidades de alternativa política no mundo, embebidos no porre de imbecilidade da administração Bush. Nesse tempo, as alternativas apresentadas para esse padrão de burrice foram das mais absurdas:

- o ditadormaisquetudosuperpoderoso Hugo Chávez: imbecil como Bush, chavito tentou ser ditador. Não conseguiu e elegeu-se legitimamente. E reelegeu-se depois. Provavelmente mais democrático do que todos os que o antecederam, virou a Geni dos babadores de saco da suposta "democracia" americana, por ser supostamente de uma "esquerda autoritária", que tanto atormenta políbios e reinaldos por aí. Resultado disso, Chávez, na realidade não fede nem cheira. É o presidente de um país que tem importância mais do que secundária e, com o fim da Era Bush e do antagonismo com a anta do Texas, tende a sumir politicamente. Mas sempre viverá no coração dos pseudo-direitistas da América Latina (que não passam de pessoas sem o mínimo conteúdo ideológico, antes fossem de direita mesmo), afinal, ali está um bode espiatório para a absoluta falta de idéias desse grupo.

- o ditadoriranianodenomedifícil: um perigo para a democracia do mundo, destruiu pelo menos sete países do Oriente Médio, matando milhões, um novo Hitler. Entre analistas, parece sempre haver alguém com vontade de dizer: "esse é muito perigoso". Por favor.

E por aí vai.

Durante esse período negro (que ironia, não?) da nossa existência, os comentaristas, blogueiros e seres humanos de menor qualidade em geral ficaram divididos, na grande maioria, em duas facções:

- amomuitotudoissobushsempreteamobeijomeligasempretodahora

- bushmauodeioeuaadorochavitoqueromuitoqueacoréiatenhabomba

Essa pseudo-luta por um "mundo ideologicamente do meu jeito", vulgo lenga-lenga, durou tanto tempo, mas tanto tempo, que parece que a maioria das pessoas parou de sonhar com uma vida realmente melhor (ok, muito piegas). Nos acostumamos tanto com a impossibilidade de presenciar uma mudança de políticas, uma mudança de conduta nas nossas vidas que nos acomodamos.

A total falta de lideranças representativas, que realmente expressassem a vontade social de uma maioria oprimida não pelo capitalismo mau, mas pela falta de soluções para o dia-a-dia, atuou como uma dose de xilocaína na cabeça das sociedades, fazendo com que se esquecesse que as coisas não têm que ser "assim mesmo, não adianta querer mudar".

E é aí que entra Barack Obama. O que será que representará às gerações futuras todas aquelas pessoas que madrugaram e esperaram três, quatro horas para votar, em um país onde o voto é facultativo?

O que representará para o futuro, a volta dessa esperança de que as coisas podem melhorar?

Eu não tenho bola de cristal, pode tudo dar errado, Obama pode ser mais um sem-vergonha que enganou a todos, mas mal não pode fazer. E isso deve estar matando os céticos. Afogando-os em uma tristeza sem fim. O que pode fazer um cético que começa a sentir esperança? Nem suicidar-se, conseguirá.

Certamente as desigualdades não vão diminuir, as coisas não vão deixar de ser difíceis para a esmagadora maioria das pessoas.

Mas, nesse momento, e daí?

O que ocorre é que, o que senti quando, a mais de oito mil quilômetros de distância, me emocionei assistindo ao discurso da vitória de Obama, foi algo completamente novo. Não havia nunca me sentido asism depois de começar a ter consciência do que acontece ao meu redor. E foi muito bom. Sonhar, enfim, não é uma coisa ridícula. Expressar esses sentimentos não pode ser tão ruim assim. E, por enquanto, me basta repetir, para mim mesmo, o bordão batido da campanha: yes we can!


De volta

Como todo o blogueiro que se preste, vou tentar voltar a postar no blog.
Essa deve ser, se não me engano, a terceira promessa de volta a esse espaço. Portanto, não vai ser nenhuma surpresa se não durar mais de quatro posts essa recaída.

PS = confesso que essa volta é estimulada pela leitura seguida dos blogs dos distintos colegas, Flávio Aguilar e Eduardo Nunes. Leitura que recomendo.

Para encher linguiça, deixo um pequeno poema, escrito há mais de cinco anos, mas que me faz lembrar da minha filhota, e se aplica perfeitamente a esses difíceis dias de distância.


Estrelas

Os pingos de chuva
Escorrendo pela janela
Das tuas vidas

São como estrelas
Tristonhas de saudade
Caindo no colo
De uma menina...

(extraído do livro Santainvasão Poética, 2003)



sexta-feira, setembro 21, 2007

caixa-de-mentiras

um dia
talvez
encontres

na minha
caixa-de-mentiras

um carnaval
embrulhado
com teu
nome

e

quando
rasgares o
papel-de-presente

saberás
que
minha orquestra
de
grilos

continua
tocando
pra
ti





(fevereiro / 2004)

quinta-feira, agosto 02, 2007

Vaxxxcão 2 x 0 Perdidos no Campo


O jogo de ontem foi pródigo. Vejamos quantos motes engraçados (tragicômicos, na verdade) existiriam para abir esse texto. Um time que tem em Perdigão o seu melhor jogador. Disparado. Que tem o lendário Dario Conca, tão pretendido pelo Internacional, como cérebro do meio-campo. Que tem um ataque com Leandro Amaral, o prícipe gremista e Alan Kardec, que dispensa piadinhas óbvias. Que é treinado pelo adorado e odiado (na mesma proporção) Celso Roth. Esse time, com tudo isso (tudo, nesse caso, é um impropério meu), não só ganhou do Inter e está em terceiro lugar na tabela. Esse time jogou muito melhor do que o colorado, nessa fatídica noite gelada de Porto Alegre. Mas esse texto vai tentar não começar engraçadinho. Porque não teve graça nenhuma essa derrota.

Ontem senti os anos noventa renascendo no Beira-Rio. Não exatamente pela derrota para o Vaxxcão do neo-ofensivista Celso Roth (o homem está enlouquecendo), nem pela atuação exuberante de Perdigão e Alan Kardec. O probema, ontem, foi a falta de esperança da torcida. A falta de confiança no time. E, principalmente, a falta de qualidade do treinador.

No início, naquele gol imperdível que Pato perdeu, estava escrita a história do jogo. Aquele friozinho na barriga virou um frigorífico. Aos poucos. Em doses homeopáticas. O mesmo friozinho que dava quando Cleomir pisava no gramado. Ou quando Paulo Isidoro perdia um gol feito. Ou quando Sílvio se transformava num Aranha-Negra. Ou quando Leandro Guerreiro (ah, o Leadro Guerreiro, aquele filho da...) perdeu aquela bola no Mineirão. E logo o Vasco já estava ganhando de dois a zero.

Um passeio. E o Inter perdido em campo. Sem esquema, com jogadores fora de posição, além de algumas mediocridades. É risível o posicionamento do time em campo. O Vasco simplesmente tomou conta da faixa central do campo do Beira-Rio. Parecia que os jogadores do time carioca conheciam o gramado como conhecem as ruas do bairro de São Cristovão. E o buraco no meio-campo colorado. De novo. Parece um Kharma. Não tem sentido amontoar zagueiros para liberar um ala-direita que não parece ter condições de jogar a primeira divisão do Gauchão e um ala-esquerda que se esconde do jogo. Aliás, Alex é um caso a parte. Não pode ser ala ou lateral. Não tem físico para isso. O apito de Sálvio Espinola anunciando o final da primeira etapa foi um alívio. Não que houvesse esperança real de que o time virasse o jogo, ou pelo menos empatasse, mas pelo menos o fiasco estava interropido. E aí era a hora do treinador. Treinador porque Alexandre Gallo ainda não é técnico de futebol. Pode até vir a ser algum dia, mas ainda não é.

E no intevalo ele provou que ainda não é técnico. Mesmo.Também provou que não conhece muito o material que tem nas mãos. Tirar Diego Bottin era uma obviedade. Magal, inclusive, vinha atuando razoavelmente médio (essa redundância é apropriada para ele) na lateral. E de lá não deveria ter saído. Para lá voltou. Mas tirar Roger, um dos únicos que tentava alguma coisa em campo, não tem explicação. E assim foi o Inter para o segudo tempo, direto do 3-5-2 para o 4-3-3. Com Christian ao lado de Iarley e Pato. Aconteceu o esperado. O time pressionou desorganizadamente, até criou algumas chances de gol, mas a torcida já sabia. Não ia dar. Mas, para completar a atuação de luxo do treinador, quando Pinga machucou-se, ao invés de puxar Alex para o meio, onde rende melhor, entrou Luciano Henrique. E sobre Luciano Henrique não há o que falar, partindo do principio que a participação mais destacada dele foi uma furada de bola na entrada da área. Não precisa muito para imaginar a reação da torcida, que àquelas alturas já tinha, como diz o Pedro Ernesto, jogado, pisado em cima, torcido e rasgado de raiva a toalha. Ainda houve um pênalti escandaloso sobre Christian, onde o juiz deu falta do atacante, um claro exemplo de perigo de gol. Juiz que teve atuação muito ruim. Mas o time colorado conseguiu fazer isso não ser o maior problema.

E nessas o jogo foi indo, indo e iu, como disse uma vez um sábio jogador gremista. O jogo iu, os jogadores foram, Gallo deu explicações, a torcida também iu, cabisbaixa, e eu tomei mais uma ou duas cervejas no bar ao lado do Gigante, esperando diminuir o movimento e acabei indo, me lembrando da sina colorada, dos anos noventa, do Cleomir, do Paulo Isidoro, do goleiro Sílvio, do Leandro Guerreiro (ah, o Leandro Guerreiro, aquele filho da...)...

segunda-feira, junho 11, 2007

DIA 12 DE JUNHO

Se tem um dia que não precisava ser hoje, é hoje.

domingo, junho 10, 2007

O POLONÊS VOADOR



Incrível. O acidente em que se envolveu o primeiro polonês a pilotar na história da Fórmula 1 só pode ser descrito assim. E o mais incrível de tudo: depois de Robert Kubica voar, bater de frente no muro, atravessar a pista largando metade do carro pelo caminho, bater de novo em outro muro, cair de lado e parecer inconsciente, o piloto simplesmente teve uma leve torção no tornozelo.


Depois disso tudo o cara só teve uma leve lesão no tornozelo (graças a Deus). Os carros de Fórmula 1 são mesmo muito seguros. Fico pensando porque essa tecnologia não é usada, que seja em escala menor, para proteger os carros comuns. São tantos os acidentes bestas que causam a morte de milhares de pessoas por ano no trânsito das cidades e nas estradas que é de se pensar até que ponto os automóveis são seguros. Mesmo considerando a imprudência de muitos, não seria pedir demais o aumento das medidas para proteger os motoristas. Principalmente os carros populares, que além de serem pequenos, parecem feitos com "latarias de plástico".


Melhoras ao piloto da BMW. E ele deve estar agradecendo ao santo protetor e ao engenheiro que projetou o carro. Por que, literalmente, nasceu de novo!

EM ÁGUA DE CHUVA, PEIXE NÃO NADA





Foi abaixo de muita chuva, granizo, pressão de repórteres mais interessados em ir para casa, pressão do Santos para não jogar e muito alagamento no gramado, que mais parecia uma lagoa. Mas o Inter cumpriu o seu papel e desbancou o "poderoso" time da Vila Belmiro por 1 a 0 no estádio Beira-Rio.




A partida começou com atraso, decisão do árbitro para esperar a drenagem funcionar melhor. O jogo foi equilibrado no ínício, com ligeira vantagem do colorado, que demonstrou muita garra e vontade de vencer. Pato, que já havia perdido uma chance, decidiu a partida aos 41 do primeiro tempo, numa rebatida errada do goleiro Roger (aquele da G Magazine). O futro craque de 17 anos teve frieza, como sempre, e meteu a bola pro fundo das redes.




No segundo tempo o Inter tratou de segurar o resultado. Em alguns momentos a partida ficou mais para o Santos, mas nunca com grandes perigos para o gol de Clemer, que mais uma vez jogou bem. Pinga também se destacou novamente. Mesmo no campo encharcado, o meia mostrou bom futebol e principalmente muita inteligência na hora de fazer as jogadas. Sidnei vai confirmando ser um zagueiro de futuro. O lateral/zagueiro Mineiro entrou muito mal novamente e do seu lado nasceram as jogadas de maior perigo do alvi-negro.




O Internacional agora está na décima terceira posição na tabela, logo atrás do Juventude, que é o décimo segundo. Juventude que venceu o Cruzeiro no Mineirão, por 3 a 2, no resultado mais surpreendente da rodada.


O Grêmio vem logo atrás, na décima quarta posição. Novamente o tricolor jogou fora de casa e perdeu. É verdade que é o time reserva, mas uma equipe que conta com Amoroso, Lucas, Edmílson e Galatto não pode tomar 4 de um time como o Vasco da Gama. E com direito a dois gols de Romário. Acredito que o treinador tenha muita responsabilidade nesses resultados. Cito como exemplo a declaração de Mano de que o grupo foi jogar no Rio de Janeiro por obrigação. Ora, é o Campeonato Brasileiro. Não é um jogo de segunda divisão gaúcha ou coisa que o valha. Às vezes falta um pouco de humildade para o ótimo treinador gremista. Até porque quando o Grêmio joga com os titulares fora não consegue bons resultados também.

GRANIZO SANTA-MARIENSE


E depois muito gelo caindo do céu.
O tempo nessa cidade, só para variar, continua meio louco.

FOG SANTA-MARIENSE


Muita neblina no início da noite desse sábado.